Tempos e frutos


Por não calcular o tempo que tenho
Por não aproveitar o momento que há
Tornaram-se minutos os segundos, com desdenho
E dias, anos pesados... Sem eu notar


E em vão me vi reclamando o tempo
Porque eu não soube aproveitá-lo
Próximo ao fim, me envelhecendo
Somente gozando eu do meu trabalho


Dele, o tempo, não sou criador
Apenas obra da vida no infinito
Dias e noites me foram dados
Para servir, antes de ser servido


E transportando-me ao Monte da Sabedoria
Ela me explicou à Luz do que é Real
Que ao doar minha própria vida,
Presenteio a todos com um degrau


 

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